(79) 99828-3991
contato@abee-se.org.br

Energia solar lidera crescimento da matriz elétrica brasileira em novembro

Energia solar lidera crescimento da matriz elétrica brasileira em novembro

A energia solar assume protagonismo absoluto na recente expansão da matriz elétrica do Brasil. Em novembro, todas as usinas que entraram em operação comercial foram de fonte fotovoltaica — quatro em Minas Gerais (totalizando 176,40 MW) e uma no Ceará (9,82 MW), segundo dados divulgados pela ANEEL.


No acumulado de janeiro a novembro de 2025, o país ampliou sua capacidade de geração em 6.751,03 megawatts (MW), resultado de um conjunto de 118 novas usinas. Destas, 53 são centrais solares fotovoltaicas, com adição de 2.464,04 MW — seguida por 37 eólicas (1.537,90 MW), 13 termelétricas (2.493,05 MW), além de pequenas centrais hidrelétricas, uma hidrelétrica convencional e uma CGH.


A diversificação das fontes mostra a robustez da matriz energética brasileira: até 1º de dezembro, o total fiscalizado alcança 215.576,6 MW — sendo 84,45% dessa capacidade proveniente de fontes renováveis.A expressiva participação da energia solar demonstra a maturidade e competitividade crescente da tecnologia fotovoltaica no país, impulsionada pela abundância de radiação solar e pela aceleração dos investimentos no setor.


Para especialistas e para o setor como um todo, esse salto no uso da energia solar representa um passo decisivo rumo a uma matriz mais limpa, sustentável e resiliente — reforçando a importância da transição energética no Brasil.

Conta de luz deve ficar mais leve em dezembro com bandeira amarela

Conta de luz deve ficar mais leve em dezembro com bandeira amarela

A ANEEL anunciou nesta sexta-feira (28/11) que a bandeira tarifária para as contas de energia elétrica no Brasil passará de vermelha (patamar 1) em novembro para amarela em dezembro. A mudança representa uma redução no custo adicional: em vez de pagar R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos, o consumidor agora pagará R$ 1,885 por 100 kWh.

A alteração se deve a condições de geração de energia “um pouco mais favoráveis”, graças ao início do período chuvoso e à previsão de chuvas mais intensas em dezembro, especialmente em regiões onde os reservatórios de hidrelétricas eram críticos. Mesmo assim, os níveis de precipitação ainda estão, em muitos locais, abaixo da média histórica para o mês — o que faz com que o uso de usinas termelétricas continue sendo necessário para garantir o abastecimento.

Para o consumidor, a mudança representa um alívio no orçamento doméstico. Embora a bandeira amarela ainda acrescente um custo extra, o valor menor ajuda a reduzir o peso da fatura em relação aos meses anteriores.

Especialistas alertam, no entanto, que a recuperação definitiva dos reservatórios — condição para, quem sabe, retornar à bandeira verde — depende da regularidade das chuvas nas próximas semanas. Ou seja: mesmo com a redução do adicional, o uso consciente da energia elétrica continua importante.

Com a bandeira amarela, dezembro deve ser um mês mais favorável para o bolso dos consumidores. Mas a luz no fim do túnel depende de clima e gestão do consumo — fatores que seguem determinantes.