
O crescimento da energia sustentável nas casas brasileiras
O Brasil avança com firmeza na direção da sustentabilidade residencial: o índice de renovabilidade do setor domiciliar atingiu impressionantes 71,8% em 2024.
Esse número é resultado de um maior uso de fontes limpas, como solar térmica e outras renováveis, em substituição aos combustíveis fósseis.
A energia solar térmica se destaca: representa quase 80% do consumo residencial dessa fonte. No setor comercial, essa modalidade está em segundo lugar, com 17,4% do consumo renovável. Na indústria, a penetração também avança, com 3,1% do consumo vindo da energia solar térmica.
Esses dados mostram uma clara mudança de rota rumo à matriz energética mais limpa e sustentável. O aumento do uso doméstico de energia verde reforça o compromisso do país com a descarbonização e a eficiência energética. A piora das condições ambientais aumenta a urgência por soluções eficientes, seguras e sustentáveis em todos os níveis de consumo.
No cenário atual, as residências lideram essa transformação, impulsionadas tanto por políticas públicas quanto pelo engajamento individual. A expansão desse movimento também reflete o avanço da conscientização sobre impactos ambientais e benefícios econômicos de fontes renováveis. O uso residencial de energia solar térmica reduz despesas com aquecimento e eletricidade.
O setor público e privado devem seguir investindo em tecnologias e incentivos para acelerar essa mudança no ambiente doméstico. Reformas regulatórias e linhas de financiamento facilitadas são fundamentais para consolidar essa trajetória. Os consumidores, por sua vez, ganham autonomia e previsibilidade sobre os gastos com energia. A economia residencial, em longo prazo, reforça a viabilidade econômica dessas soluções. A convergência entre sustentabilidade e economia doméstica é uma oportunidade real de impacto coletivo. Equipamentos e instalações corretas, com engenharia qualificada, garantem segurança e eficiência. O fortalecimento da economia local também é um efeito direto da adoção crescente dessas tecnologias.
Para as famílias, além da economia, surge uma nova relação com a energia — mais consciente e independente. O setor residencial se torna protagonista na construção de um futuro energético mais equilibrado. Essa mudança também contribui para a resiliência da rede elétrica nacional. A sociedade precisa reconhecer o papel ativo das residências nessa transição verde.
Fomentar a capacitação técnica e a legislação favorável será decisivo para manter essa curva de crescimento. A transição doméstica de energia não é mais uma tendência: já é realidade e precisa continuar evoluindo. O Brasil caminha para consolidar um modelo de consumo energético mais limpo, justo e inteligente — começando dentro de casa.
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